Desafios do EAD pós-pandemia e o futuro da educação à distância
A modalidade de ensino EAD — Educação à Distância — tem crescido cada vez mais. Devido à pandemia, a prática se tornou ainda mais comum e atingiu inclusive os optantes do modelo presencial.
Muito disso se deve às necessidades de distanciamento social que o mundo enfrenta em 2020. Assim, diversos são os cursos que saíram da sala de aula para entrar no ambiente virtual.
Sua importância, portanto, cresceu de forma abrupta, pegando de surpresa alunos, professores e instituições de ensino. Na pressa de encontrar uma solução, os investimentos foram feitos de maneira desorganizada e, em sua maioria, pulando etapas.
Agora está na hora de planejar o futuro, o qual terá no EAD um significado muito maior. Se você também se pergunta sobre como serão os próximos anos na educação, continue no texto e acompanhe!
Pandemia: impactos na educação no mundo todo
Todo o globo foi impactado pela pandemia, dos setores mais tradicionais aos mais disruptivos. A educação, portanto, não ficou de fora, sendo diretamente afetada por toda a situação. Foram inúmeras as escolas e universidades que, de uma hora para outra, tiveram que fechar suas portas e apostar no ambiente online.
Essa estratégia, porém, evidenciou algo que já era mais do que claro no Brasil, a desigualdade social. Por mais que o EAD apresente custos mais baixos, a tecnologia para acessá-lo ainda não está disponível a todos. Assim, enquanto alunos de instituições particulares mantinham suas aulas, as públicas seguiam com a situação incerta.
Não somente o Brasil, mas diversos outros países vivenciaram o mesmo problema. Dessa forma, percebeu-se como a educação à distância terá papel fundamental em breve, não somente a respeito do ensino, mas também da inclusão de todos.
Para isso, entretanto, faz-se necessário investimentos em tecnologias que propiciem o estudo remoto. Do acesso aos equipamentos — como computadores e tablets — a redes de conexão estáveis. Diversos são os pontos a serem melhorados visando ofertar a mesma possibilidade a todos os cidadãos.
Sabendo disso, mesmo que ainda conte com algum preconceito e insegurança por parte dos usuários, o EAD se apresenta como a melhor opção para o futuro. Além de inclusivo, é mais barato e móvel, atingindo a toda a população. Mas, mesmo assim, há grandes desafios a serem superados, como verá logo abaixo.
Pós-pandemia: os desafios que serão enfrentados pelo EAD
Ainda que seja uma ótima solução, pensando no período pós-pandemia é preciso ter noção dos desafios a serem enfrentados pelo EAD. Da tecnologia necessária ao acesso e processos, diversos são os empecilhos para torná-lo um sucesso no país. Todos eles são contornáveis, mas dependerá dos esforços do governo e das instituições para surtirem efeito.
· Acesso à tecnologia
Como já citado, o acesso à tecnologia é um dos principais problemas a serem resolvidos. Países como o Brasil apresentam sérias falhas nesse sentido, o que impossibilita o alcance destes pelas classes mais baixas.
O desafio começa nos próprios aparelhos, com alto custo e grande carga de impostos. Ademais, a conexão também se mostra inalcançável a muitos, seja pelo valor ou mesmo pela falta de sinal. Além de dificultar o acesso às aulas, estes fatores podem influenciar diretamente na qualidade do ensino.
· Investimentos na modalidade
De nada adianta, entretanto, haver um maior acesso à tecnologia se as próprias instituições não investirem no EAD. Essa, porém, não é uma situação simples, visto que muitas delas ainda se recusam a se modernizar.
Em alguns casos a negativa se dá por falta de vontade, enquanto outros apresentam o investimento como entrave. O preconceito e a insegurança quanto à modalidade, porém, ainda são os maiores desafios. Dessa forma, se faz necessário um apoio das instituições para que o sistema cresça no país.
· Planejamento de aulas
Engana-se quem pensa que as aulas de educação remota são mais simples para os professores. Ainda que não seja preciso sair de casa, os desafios são os mesmos encontrados nas aulas presenciais.
O planejamento, aliás, acaba sendo até maior em alguns casos, visto que é preciso ajustar o conteúdo à plataforma. Com mais tecnologia surgem mais possibilidades, assim como algumas situações exclusivas do ambiente virtual. Toda essa preparação ainda sofre resistência por parte do corpo docente.
· Atendimento aos estudantes
Em muitas situações, o investimento no EAD ainda não foi feito por sair do senso comum, desafiando o status quo. Diversas são as preocupações nesse sentido, sendo que muitas se referem à estrutura hoje acolhida pelas instituições.
O atendimento, por exemplo, é um dos maiores desafios nesse sentido. Ainda que muita coisa já seja feita online, a qualidade deixa a desejar, e passar sua totalidade para o ambiente virtual pode gerar a necessidade de mais investimentos e treinamentos. Algo que nem todos desejam fazer.
· Acordos financeiros
Um dos pontos de maior polêmica em meio à pandemia foi a mensalidade dos cursos, do ensino infantil à graduação. Na lógica dos consumidores, a modalidade à distância apresenta menos custos, o que deveria ser repassado aos alunos. Na prática, porém, a realidade é outra.
Cursos criados no EAD realmente podem ser mais baratos, visto que atingem mais usuários com um mesmo investimento. Nos casos em que os presenciais foram adaptados para o remoto, os custos fixos das instituições permaneceram iguais. Assim, acertar essa conta é um desafio para popularizar a modalidade.
· Plataformas integradas
Por fim, um dilema bastante presente na hora de investir na educação à distância está nas plataformas. Muito mais do que a sala de aula virtual, há inúmeros ambientes que necessitam ser criados. Exemplos disso são os quadros de notas, faltas, mensalidades, acordos e demais documentos.
Além de existirem, porém, é preciso que todas essas plataformas sejam integradas, a fim de facilitar o acesso. Nesse momento, o departamento de TI da instituição deverá intervir para identificar suas necessidades e, assim, resolver pela melhor alternativa.
O que vem por aí: o futuro do EAD
Como percebido na vida de todo o globo, diversas foram as mudanças que a pandemia trouxe à sociedade. Algumas delas, como a quarentena, devem durar até o fim da crise de saúde. Outras, entretanto, devem continuar mesmo quando a situação for resolvida.
O EAD é, sem dúvidas, uma das que devem continuar, bem como o trabalho home office e as preocupações com a higiene. Sua diferença, porém, é que ele pode ser adaptado de forma comedida. Para isso, uma opção é o sistema de ensino híbrido, que une as modalidades presencial e remota.
Nesse caso, inúmeras tecnologias estão sendo desenvolvidas e implementadas, bem como o planejamento das instituições vem evoluindo. A oferta de cursos deve crescer ainda mais, assim como a quantidade de universidades que os oferecem.
Independentemente de qualquer coisa, o sistema tradicional precisará de uma evolução, seja ela tecnológica, logística ou de ambiente. A vida das pessoas mudou, todos os negócios devem se adaptar à nova realidade, e a educação se inclui aqui.
O EAD e a transformação digital dentro das instituições de ensino
De fato, o EAD foi uma mudança acelerada pela pandemia que veio para ficar. Além de apresentar custo mais baixo, também é mais acessível e inclusivo a todos. Por isso, investir nessa solução é não somente uma tendência, mas uma necessidade.
Essa transformação digital — ainda que obrigatória — acabou por auxiliar muitas instituições a evoluírem. Das aulas ao atendimento, da biblioteca à apresentação de trabalhos, tudo progrediu por conta da situação.
Pensando nisso, se faz necessário contar com parceiros que possibilitem essa transição da melhor maneira. Afinal, qualquer momento de mudança é complicado, ainda mais quando se fala de uma grande base de alunos.
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