A importância da comunicação no ambiente de projetos
De todas as habilidades humanas, a comunicação é a mais apontada como falha nas mais diversas áreas de conhecimento, sejam elas técnicas ou não.
Conforme diversos estudos e pesquisas, a comunicação provavelmente é a habilidade humana mais antiga, pois mesmo antes da existência da “palavra”, o ser humano já se comunicava por gestos, sinais e sons. Porém, existe ainda uma lacuna acerca deste tema no qual o gerente de projetos deve sempre estar bastante atento. Aparentemente, comunicar-se é algo muito simples, haja vista ser uma característica da natureza humana, entretanto, na comunicação, carregam-se muitas subjetividades, como vícios, percepções equivocadas, linguagens, idiomas, dentre outros bloqueios e dificuldades ao tentarmos transmitir e receber informação.
Diante deste cenário, é recomendado que o gerente de projetos – ou mais comumente em abordagens agilistas – que o Product Owner e o Scrum Master, busquem de forma exaustiva aprimorar sua dialética (processo de diálogo, debate entre interlocutores) dentro do Projeto, compreendendo que existem diferenças entre a comunicação escrita e a comunicação verbal, capacitando o time também a aprimorar sua comunicação.
Logo, é necessário desenvolver ferramentas e técnicas que colaborem com a comunicação com o time, como por exemplo: brainstormings, entrevistas, exercícios dentro e fora do ambiente de projetos, permitindo assim, difundir a comunicação de forma eficiente e eficaz.
É bastante comum que pessoas em geral, ou mais especificamente no tema que estamos abordando neste artigo, que os membros do time do Projeto ao entrarem em uma reunião, se preparem para ouvir um determinado assunto, venham com suas próprias dúvidas, questionamentos e, muitas vezes, até com certos aborrecimentos ou outros assuntos e temas em mente. Logo, no início de uma reunião, sem perceber, estão com outros assuntos em mente o que, evidentemente, causará desentendimentos dada a dicotomia em face do distanciamento entre os temas. Para muitos autores, isto chama-se “erro de abordagem” ou “baixa percepção”.
Lembre-se: a obrigação de se fazer entender é do transmissor, e não do receptor. Logo, quanto mais habilidades tivermos ao transmitir uma mensagem, aumentaremos consideravelmente a chance de que haja do outro lado, ou seja, do receptor, o entendimento claro da mensagem enviada, seja ele um membro do time de desenvolvimento, um stakeholder, ou um fornecedor!
Por: Carina Freitas, Consultora Fiscal Actionsys