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Scrum Poker – Técnica ágil para estimar esforço/tempo

Um dos maiores problemas em qualquer projeto é a estimativa de tempo para realizar as atividades.

Pensando nisso, os agilistas costumam utilizar uma técnica baseada em pontos, não em horas ou dias, como estamos habituados.

Uma das formas mais comuns de aplicar essa técnica é chamada de Scrum Poker. Consiste em um jogo que utiliza cartas com números que seguem a sequência de Fibonacci (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21…) ou uma sequência semelhante a essa.

Cada integrante do time, independentemente do nível, possui um baralho com as cartas do Scrum Poker.

O time irá trabalhar a atividade com maior prioridade (o Product Owner decide o que é prioritário, orientado pelas necessidades do cliente) para definir a pontuação de acordo com a complexidade da tarefa.

Cada integrante do time irá jogar uma carta com o número que considera representar a complexidade da atividade selecionada.

Por exemplo, vamos dizer que no time há 3 integrantes, sendo que:

• O integrante 1 colocou uma carta com valor 8
• O integrante 2 escolheu a carta com valor de 2 pontos
• O integrante 3 escolheu uma carta com valor 21

Neste caso, fica nítido que a equipe não está em consenso sobre a complexidade dessa atividade.

Uma das formas para definir quantos pontos serão considerados para essa atividade é chegar à média da pontuação das cartas. Nesse caso:

• 8 + 2 + 21 = 31 
• 31/3 = 10,33 >> ou simplesmente 10

Não acho que seja a melhor abordagem, pois não sabemos o que essas pessoas consideraram para propor esses valores de complexidade.

O ideal é que os integrantes que deram os valores mais distantes (no caso 2 e 21) informem o que os motivou a dar essa pontuação.

Após todos observarem os pontos de vista apresentados, teremos uma segunda rodada para ver se a situação muda. Normalmente essa disparidade diminui.

Uma terceira rodada pode ser proposta para que todos cheguem a um consenso. Não chegando a resultado comum nessa terceira rodada, podemos, agora sim, realizar a média dos pontos.

Esses pontos podem ser utilizados como métrica para verificar a produtividade da equipe, e para restringir o escopo e custo (é possível definir que um projeto possua determinada quantidade de pontos, independentemente do escopo, ou seja, mesmo que haja mudança nas prioridades, a quantidade de pontos será fixa).

Essa técnica de pontos tende a ser mais assertiva por levar em consideração a opinião de toda a equipe. Essa é uma característica do Scrum Poker: times responsáveis e auto-organizáveis. Todos os integrantes do time são responsáveis por todas as atividades. Não há apenas um responsável por alguma atividade.

Obs.: Para o jogo dar certo, os integrantes devem jogar as cartas ao mesmo tempo, para que uma opinião não influencie as demais.
Por: Fernando Silva – Especialista GRA Actionsys

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