Manufatura discreta no Agronegócio: Tecnologias, desafios e a transformação da indústria

Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro consolidou sua posição como um dos fatores da economia nacional. Mas, por trás de toda safra bem-sucedida, existe uma cadeia industrial que garante que o campo funcione com eficiência, a indústria de manufatura discreta, responsável por produzir máquinas, peças, equipamentos de colheita, embalagens e sistemas de processamento.
Em 2025, esse segmento vem passando por uma transformação silenciosa, impulsionada por novas tecnologias, pressão por custos e exigências ambientais cada vez mais rigorosas. E olhando para 2026, a palavra de ordem é integração: conectar produção, logística, manutenção, finanças e gestão em um único fluxo de informação confiável.
Neste artigo, vamos explorar:
- O Cenário Atual: Por que a Manufatura Discreta se tornou o pilar da competitividade no agronegócio e como o mercado se prepara para 2026.
- As Quatro Grandes Tendências: As tecnologias-chave (IoT, IA, Automação e Rastreabilidade) que estão definindo a Indústria 4.0 no setor.
- Os Desafios Ocultos: Os gargalos críticos nas áreas de Finanças, TI e Compras, e como a falta de integração impede o crescimento.
- O Caminho da Integração: Como uma gestão digital unificada, com soluções como o SAP Cloud ERP, é a chave para a eficiência, redução de custos e tomada de decisão segura.
- A Importância da Consultoria: Por que o software é apenas uma ferramenta e como o conhecimento de negócio faz toda a diferença para o sucesso da sua transformação digital.
O cenário da manufatura discreta no agronegócio brasileiro
De acordo com a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), o setor de máquinas e equipamentos agrícolas deve encerrar 2025 com crescimento em torno de 5%, impulsionado principalmente pela modernização de indústrias ligadas ao agronegócio. Já a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) destaca que o Brasil deve manter o posto de um dos três maiores exportadores globais de alimentos, o que pressiona toda a cadeia a ser mais produtiva e digital.
Empresas que produzem máquinas de colheita, equipamentos de corte e desossa, embalagens industriais e sistemas automatizados estão no centro dessa transformação. Essas indústrias precisam lidar com margens apertadas, custos logísticos elevados e uma demanda crescente por rastreabilidade e sustentabilidade, temas que se tornaram decisivos para competir dentro e fora do país.
O desafio não está apenas em produzir mais, mas em produzir com inteligência, aproveitando melhor os recursos e reduzindo desperdícios.
Tendências tecnológicas e oportunidades para 2026
As principais tendências que moldam o setor já estão em curso e devem se consolidar no próximo ano:
- Internet das Coisas (IoT) industrial: sensores conectados permitem monitorar desempenho de máquinas, prever falhas e reduzir paradas inesperadas;
- Inteligência artificial e dados integrados: análise de dados em tempo real ajuda gestores a tomar decisões mais rápidas e assertivas;
- Processos: processos antes manuais passam a ser automatizados e integrados ao restante da operação.
- Sustentabilidade e rastreabilidade: cada vez mais, compradores e exportadores exigem informações sobre a origem e o impacto ambiental da produção.
Um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou que mais de 70% das indústrias brasileiras pretendem aumentar investimentos em digitalização e automação até 2026, sendo um sinal claro de que quem não investir em tecnologia corre o risco de ficar para trás.
Os desafios das áreas de Finanças, TI e Compras
Mesmo com as oportunidades, as áreas de apoio enfrentam grandes obstáculos.
- Finanças: lidam com a dificuldade de consolidar dados de diferentes plantas e filiais, o que impacta o controle de custos e o planejamento orçamentário;
- TI: é pressionada a garantir segurança, integração e continuidade operacional, muitas vezes com sistemas legados e pouco flexíveis;
- Compras: precisam lidar com cadeias de suprimentos cada vez mais complexas e instáveis, o que exige agilidade e previsibilidade.
O ponto comum entre esses desafios é a falta de integração. Cada área possui seus sistemas e planilhas, o que gera retrabalho, erros e uma visão fragmentada da operação.
A importância da gestão digital integrada
A solução para esses gargalos está na integração digital dos processos.
Quando a produção, o estoque, as vendas, a manutenção e o financeiro trabalham com dados em tempo real e conectados, a empresa ganha agilidade, reduz custos e toma decisões mais seguras.
Isso só é possível com uma plataforma de gestão moderna, que permita enxergar a operação de ponta a ponta, da fabricação de um componente até o faturamento da entrega. Essa é a base da chamada “indústria 4.0 aplicada ao agronegócio”, onde tecnologia e produtividade caminham juntas.
Soluções que apoiam essa transformação
Entre as soluções que vêm ajudando empresas de manufatura discreta a dar esse salto, estão os sistemas de gestão integrados (ERP).
Plataformas como o SAP Cloud ERP e o SAP Business One vêm se destacando justamente por oferecer visão unificada, automação e escalabilidade, permitindo que empresas industriais cresçam de forma sustentável, com controle financeiro e operacional.
O segredo está em utilizar a tecnologia de forma estratégica: automatizando processos repetitivos e liberando tempo para que as pessoas se concentrem em análise e decisão.
Tecnologia é importante, mas a consultoria faz a diferença
A transformação digital da indústria de manufatura discreta no agronegócio não depende apenas de software, isso depende de entendimento de negócio.
Cada operação tem suas particularidades, e implementar uma solução sem considerar isso pode gerar o efeito contrário: mais complexidade, em vez de eficiência.
Por isso, contar com uma consultoria especializada faz toda a diferença.
A Actionsys, parceira SAP, atua há mais de duas décadas apoiando empresas industriais e do agronegócio na modernização de seus processos, oferecendo projetos personalizados, integração completa e suporte contínuo.
Em um cenário cada vez mais competitivo, a tecnologia é o meio, mas o conhecimento é o que garante o resultado.
FAQ
- O que é manufatura discreta e qual sua importância para o agronegócio?
A manufatura discreta é o tipo de produção voltada para a fabricação de itens individuais, como máquinas, equipamentos agrícolas, embalagens e componentes industriais. No agronegócio, ela é essencial porque fornece os insumos e tecnologias que sustentam toda a cadeia produtiva: colheita, processamento, embalagem e distribuição. Sem uma manufatura eficiente e tecnológica, o agronegócio perde competitividade e produtividade.
- Quais são os principais desafios da manufatura discreta no agronegócio brasileiro hoje?
Entre os maiores desafios estão a volatilidade da demanda, a integração de dados entre fábrica e campo, o custo de energia, a escassez de mão de obra técnica e a necessidade de digitalização de processos.
Segundo dados da CNI e da ABIMAQ, mais de 60% das indústrias brasileiras ainda operam com sistemas fragmentados, o que impacta diretamente a eficiência e a tomada de decisão.
- Como a tecnologia pode transformar a manufatura discreta no agronegócio?
Soluções digitais, como ERP em nuvem, automação, IoT e análise de dados — estão permitindo que as indústrias conectem máquinas, pessoas e processos em tempo real. Com isso, é possível reduzir perdas, melhorar o controle de custos e aumentar a previsibilidade da produção. Empresas que já investem em plataformas integradas estão vendo ganhos de até 30% em produtividade, segundo levantamentos da ABIMAQ e do Ministério da Indústria.
- Como escolher uma solução tecnológica ideal para a manufatura discreta no agronegócio?
O ideal é buscar soluções flexíveis, escaláveis e integradas, que conectem áreas como produção, finanças, compras e manutenção em um só ambiente.
Além disso, contar com uma consultoria especializada, que entenda tanto o setor industrial quanto o agronegócio, faz toda a diferença no sucesso do projeto e no retorno do investimento.
*Este conteúdo foi baseado em pesquisas e buscas nas fontes: ABIMAQ: Relatório Setorial de Máquinas e Equipamentos (2025), CNA: Panorama do Agronegócio Brasileiro 2025, CNI: Sondagem Especial Indústria 4.0 (2025) e IBGE: Indicadores Industriais, 2025.
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